O que é bitcoin?
Nos últimos anos, o termo bitcoin ganhou popularidade e ganhou manchetes em todo o mundo por vários motivos: sua rápida valorização ou depreciação, histórias de pessoas se tornando milionárias com bitcoin e casos de pessoas perdendo tudo. Mas o que é Bitcoin? Como funciona essa famosa criptomoeda?
O bitcoin é uma moeda virtual – a primeira criada no mundo – e pode ser usado para a compra de serviços, produtos e quaisquer outros itens em estabelecimentos que aceitem ser pagos com ele.
Uma das grandes diferenças é que o bitcoin não possui uma moeda ou cédula física. Ele é inteiramente digital, formada a partir de um código único. Por isso, entra na categoria de criptomoeda.
O bitcoin é a primeira moeda descentralizada do mundo. Isso significa que, além de não ser regulado por governos, bancos ou empresas, é possível comprar, enviar e receber bitcoins sem nenhum intermediário, como bancos ou emissores de cartão de crédito.
Além disso, é uma moeda limitada. Diferentemente do real, dólar e euro, moedas que podem ser emitidas conforme os países sentirem necessidade, o bitcoin e seu código foram criados de forma que somente 21 milhões de moedas possam ser emitidas – este é o limite. Até 2019, estima-se que 18 milhões de bitcoins já haviam sido emitidos.
Como funciona o bitcoin?
O bitcoin é negociado na internet em uma rede própria, a blockchain: um banco de dados onde são registradas todas as transações bitcoin entre os participantes da rede.
Ainda, o bitcoin é descentralizado e aberto (embora as informações dos participantes sejam anônimas).
Cada transação de bitcoin é feita entre os membros, registrada através de um software e também por membros mineradores, que verificam cada transação.
Depois de validadas, as transações são acrescentadas a blocos de transação – daí o nome blockchain – a cada 10 minutos, quando são criados novos blocos. Por conta dessa validação, nunca foi possível, até hoje, fraudar bitcoin.
Os bitcoins de cada usuário são armazenados nas chamadas carteiras digitais, por onde é possível transferir e acessar as moedas. Elas são, basicamente, programas e softwares instalados em computadores e celulares.
E o que é o blockchain?
Blockchain é um sistema que permite rastrear o envio e recebimento de alguns tipos de informação pela internet. São pedaços de código gerados virtualmente que carregam informações conectadas – como blocos de dados que formam uma corrente –, por isso o nome “corrente de blocos”, em português.
Apesar de estar diretamente relacionado com o bitcoin, o blockchain não se resume a isso. Além dessa e de outras criptomoedas, o blockchain também pode ser usado para validação de documentos – como contratos e troca de ações –, transações financeiras, comercialização de músicas ou filmes, rastreamento de remessas e até votos.
Qual o valor do bitcoin? Quem decide isso?
O bitcoin, como qualquer outra moeda, sofre variações diárias e segue a lei da oferta e da demanda – ou seja, quanto mais pessoas querendo, mais caro fica e vice-versa.
Mas, ao contrário de outras moedas, ele apresenta uma oscilação muito grande e pode variar, em um único dia, até 20%. Isso acontece por dois motivos principais: o fato de o bitcoin ser limitado e a alta demanda pela moeda.
A popularização de carteiras digitais, surgimento de corretoras de bitcoin e notoriedade da própria moeda em si fez com que a busca por bitcoins aumentasse, elevanto também a sua cotação em relação às moedas tradicionais.
A cotação do bitcoin normalmente segue a referência do dólar. Portanto, qualquer oscilação no preço da moeda norte-americana impacta o valor do bitcoin no Brasil.
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O bitcoin é seguro?
Um dos pilares do bitcoin e das criptomoedas é a criptografia: uma camada de segurança online que dificulta bastante qualquer tipo de fraude. Por isso, o bitcoin é considerado seguro.
O que pode acontecer – e já aconteceu – é as carteiras digitais ou corretoras de bitcoin serem roubadas. Em 2019, uma das maiores corretoras de criptomoedas do mundo informou que hackers haviam roubado US$40,7 milhões em bitcoins.
A falta de regulamentação da moeda também pode ser um problema – e o próprio Banco Central do Brasil alerta sobre os riscos em seu site. Ataque de hackers, erros de servidor e perda da assinatura virtual do bitcoin são alguns dos riscos que podem acarretar na perda de todas as criptomoedas – e, consequentemente, de um alto valor financeiro.
E como funciona o investimento em bitcoin?
A valorização do bitcoin levou muitas pessoas a buscarem essa criptomoeda como uma forma de investimento. Por isso, existem corretoras e empresas especializadas na oferta de bitcoin.
Vale lembrar, entretanto, que esse é um investimento de alto risco: na mesma proporção que pode enriquecer seus investidores muito rapidamente, também pode fazer com que percam muito dinheiro.
Além disso, os investimentos em bitcoin também são tributados pelo Imposto de Renda, no caso de lucros acima de R$ 35 mil, e devem ser incluídos na declaração do IR.
E onde comprar bitcoin?
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